Conforme vimos estudando, há intensas trocas energéticas entre a gestante e o concepto. Assim como este intercâmbio energético exerce influência sobre a mãe, em nível psíquico, o mesmo ocorre em relação ao Espírito durante o processo de reencarnação intra-útero.
A grande diferença de situação entre ambos, mãe e filho, é o nível de consciência em que se encontram. À medida que a gravidez avança em tempo e desenvolvimento o Espírito reencarnante passa a perder progressivamente o domínio de suas faculdades psíquicas as quais se prendem ao Sistema Neuroendócrino em formação.
Quanto à mãe, passará cada vez mais, dia-a-dia, a influenciar com suas emanações mentais o Espírito prisioneiro do novo arcabouço biológico.
Na fase embrionária e fetal, mesmo não havendo desenvolvimento neurológico que permitiria ao cérebro registrar informações, o Espírito, através da memória chamada extracerebral, registra informações e experiências, captadas pelo filtro materno, do meio exterior.
Já tivemos ocasião de comentar a memória extracerebral pesquisada pelo neurologista Dr. Ian Stevenson, da Universidade da Virgínia, além de diversos outros autores conceituados. As experiências de regressão de memória, ou retrocognição, efetuadas pelos terapeutas de TVP muito nos têm oferecido em termos de comprovação prática. A Terapia de Vivências Passadas tem logrado obter um vastíssimo material a este respeito.
Não há como negar que os indivíduos retroagidos à idade fetal rememoram detalhes da vida intra-uterina e emoções vivenciadas pela mãe. Os pensamentos maternos de nível elevado, as idéias de paz, fraternidade e amor ao próximo, ou outros valores éticos podem e devem ser utilizados para, desde agora, durante a gravidez, educar aquele que aporta no templo do lar.
Pensamentos construtivos e de conteúdo ético-moral constituem ondas de alta freqüência, vibrações mentais percebidas pelos sensitivos em tons claros e brilhantes. Estas vibrações ou ondas magnéticas vão banhando suavemente o Espírito preso nas malhas da reencarnação. Vibrações geradas pelo pensamento materno.
Diariamente, o bebê, embora em idade fetal, poderá receber verdadeiros passes de amor, através do diálogo que sua mãe pode e deve fazer com ele. A mãe esclarecida, tendo consciência deste processo, já vai educando o Espírito reencarnante na doutrina do amor e sabedoria. Assim como se condiciona alguém lhe falando diariamente durante o sono, os nove meses de gravidez se constituem em grande oportunidade para imprimir condicionamentos educativos ao futuro filho.
Lamentavelmente, a visão materialista da maioria dos médicos impede a aceitação da memória extracerebral. Não acreditando na existência do Espírito, perdem muito no que se refere à instrução da gestante a respeito do diálogo com o feto.
Felizmente, cada vez mais surgem movimentos filosóficos que reacendem estes conhecimentos espirituais. O conhecimento de que somos seres milenares nos dá uma visão mais ampla do processo educativo. Cada vez que mergulhamos nas águas uterinas maternas apenas esquecemos temporariamente nosso volumoso patrimônio construído em inúmeras reencarnações. As tendências, vocações e potenciais diversos estão latentes, temporariamente adormecidos para serem aprimorados, lapidados, incentivados ou redirecionados pelos fatores educacionais os mais diversos: físicos, extrafísicos, nosológicos, mas fundamentalmente pela ação constante das 24 horas diárias do amor, carinho e exemplificação dos pais, em especial daquela que é o ninho da vida. A mamãe.
Dr Ricardo , presidente do ICEF
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