O Poder das Ervas - André Luiz



O poder das ervas, segundo o espírito André Luiz - do livro Nosso Lar

Comecei o trabalho procurando esclarecer os espíritos perturbados que se mantinham ligados ao doente. Mas tinha muita dificuldade, pois estava muito abatido. Lembrei o quanto seria bom ter a colaboração de Narcisa e tentei. Concentrei-me em profunda oração a Deus e, nas vibrações da prece, me dirigi a ela pedindo socorro. Contei-lhe, em pensamento, o que estava acontecendo comigo, informando minhas intenções de ajudar, e insisti para que não deixasse de me socorrer.

Foi então que aconteceu o que eu não esperava. Depois de 20 minutos, mais ou menos, quando eu ainda não havia terminado minha prece, alguém me tocou de leve no ombro. Era Narcisa, que me atendia sorrindo:

- Ouvi seu apelo, meu amigo, e vim ao seu encontro. Fiquei muito feliz. A mensageira do bem olhou o quadro, compreendeu a gravidade da situação e disse:

- Não temos tempo a perder. Antes de qualquer coisa, aplicou passes de alívio ao doente, isolando-o das formas escuras, que se afastaram imediatamente.

Em seguida, me chamou decidida:

- Vamos à natureza.

Acompanhei-a sem vacilar e ela, notando meu espanto, disse:

- Não é só o homem que emite e recebe fluidos. As forças naturais fazem o mesmo, nos vários reinos em que se subdividem. Para o caso do nosso doente, precisamos das árvores. Elas vão nos ajudar com eficiência.

Admirado com a nova lição, segui com ela em silêncio.

Quando chegamos a um local onde havia árvores enormes, Narcisa chamou alguém, com palavras que não pude entender. Logo em seguida, oito entidades espirituais atendiam ao chamado. Muito surpreso, vi Narcisa perguntar onde poderia encontrar mangueiras e eucaliptos. De posse da informação dos amigos, que eram totalmente estranhos para mim, a enfermeira explicou:

- Estes irmãos que nos atenderam são trabalhadores do reino vegetal.

E, diante da minha surpresa, concluiu:

- Como você vê, não existe nada inútil na casa de Deus. Em toda parte há quem ensine, se houver quem precise aprender. E onde surge uma dificuldade, surge também a solução. O único infeliz na obra divina é o espírito irresponsável que se condenou às trevas da maldade.

Em alguns minutos, Narcisa preparou certa substância com as emanações do eucalipto e da mangueira e, durante toda a noite, aplicamos aquele remédio ao doente, pela respiração comum e pelos poros.

Ele melhorou muito. Pela manhã, logo cedo, o médico afirmou muito surpreso:

- Ele teve uma reação incrível esta noite! Um verdadeiro milagre da natureza."


Uso milenar

Medicinas como a Ayurvédica (hindu), a chinesa, a tibetana, o xamanismo, a medicina alopática e a homeopatia fazem uso desses recursos naturais há tempos.

O uso correto e ético opera verdadeiros "milagres da natureza".

É chegado o tempo de não haver mais esses tipos de preconceitos que geram guerrilhas religiosas e discriminação. Como se vê num trabalho de cura de bom nível, no plano espiritual todos trabalham juntos com o que tem de melhor.

Podemos usar a energia da natureza como auxílio no tratamento de depressões, insônia, ansiedade, angústia e uma série de doenças crônicas.

Com bom senso e é claro, com o acompanhamento médico necessário, tratando o espírito e o corpo (já que as doenças se propagam do perispírito para o corpo físico), nós todos podemos crescer como médiuns e espíritos mais conscientes, e por isso mesmo, mais abertos e livres.

Afinal, como diria um espírito amigo da humanidade, precisamos ser amor e conhecimento em evolução.

A arte de defumar

No dicionário, defumar significa "queima, esp. sobre brasas, de ervas, resinas e raízes aromáticas (alecrim, benjoim, alfazema etc.) para perfumar ambientes; 2.1 essa mesma queima usada para espantar malefícios e atrair boa sorte".

O que o dicionário não diz é que a Ciência está em se utilizar dos princípios ativos das plantas e de suas correlações energéticas para transformar padrões e registros densos em sutis, alterando toda a vibração do ar e da energia do ambiente. O fogo também tem seu aspecto eólico que fica impregnado pelos vegetais colocados sobre a brasa.

Esse conhecimento é muito antigo e até hoje é utilizado pela Igreja, pelos umbandistas, rosa-cruzes, taoístas, tibetanos etc. Na Grécia Antiga, os sacerdotes tinha predileção pelas folhas de louro e no Antigo Egito pela artemísia, entre outras. As ervas utilizadas ordenam as novas energias.

No Brasil, uma das composições mais constantes é a de cravo, louro, benjoim, alfazema, alecrim, guiné e incenso.

Share on Google Plus

Sobre Dica Certa

    Blogger Comment
    Facebook Comment

0 comentários:

Postar um comentário