Flor do dia - Cactos


Os cactos são plantas espinhentas que crescem tanto como árvores, arbustos ou forrações. A maioria diretamente sobre o solo, mas há grande quantidade de espécies epífitas.
Praticamente todos cactos contém uma seiva amarga, algumas vezes leitosa, em seu interior.

Folhas

Em muitas espécies, excetuadas as pertencentes da subfamília Pereskioideae (ver imagem), as folhas são grandemente ou inteiramente reduzidas, modificadas em espinhos, reunidos em um ponto saliente ou deprimido, que constitui a aréola, de onde se originam ramos, folhas, flores, etc..

Flores

As flores, em regra radialmente simétricas e hermafroditas, solitárias ou em inflorescências multifloras, são grandes e abrem tanto durante o dia como à noite, dependendo da espécie. Seu formato varia de tubular, campanulada ou plana, medindo de 2 milímetros a 30 centímetros. A maioria apresenta sépalas numerosas, de cinco a cinquenta, com formas variáveis do exterior para o interior da flor, mudando de brácteas para pétalas. Androceu formado de numerosos estames, chegando até a mil e quinhentos, com anteras muito pequenas. Gineceu de ovário ínfero, unicolar, formado de vários carpelos com numerosos óvulos, em geral com placenta carnosa.

Fruto

Tipo baga ou cápsula carnosa com até três mil sementes de testa membranácea ou óssea que medem entre 0,4 e 12 milímetros de comprimento .
A expectativa de vida de um cacto raramente é superior a 300 anos, e há cactos que vivem somente 25 anos, os quais já florescem com dois anos. O saguaro, Carnegiea gigantea, cresce até a altura de até 15 metros, sendo que o recorde é de 17,67m, mas em seus dez primeiros anos cresce somente 10 centímetros. O Echinocactus grusonii, das Ilhas Canárias, alcança a altura de 2,5 metros e diâmetro de 1 metro, e já é capaz de florescer com seis anos.

História

Entre as ruínas da civilização asteca, plantas com aparência de cactos são encontradas nas pinturas, esculturas e desenhos, com muitas imagens assemelhando-se ao Echinocactus grusonii. Este cacto, popularmente conhecido como assento de sogra, tem grande significado ritual pois sacrifícios humanos eram realizados nestes cactos. Tenochtitlan, o nome mais antigo da Cidade do México, significa "Lugar dos Cactos Sagrados". No atual Brasão do México existem uma águia, uma serpente e um cacto.
A longa exploração econômica dos cactos pode ser traçada aos astecas. Os índios norte-americanos, utilizam alcalóides produzidos por diversas espécies de cactos para cerimônias religiosas. Hoje, além de seu uso como produto alimentício (geléias, fruta, vegetais), seu uso principal é como um hospedeiro para o cochonilha, inseto do qual um corante vermelho carmim é obtido e utilizado na produção de Campari ou batom. Particularmente na América do Sul, cactos mortos, do tipo coluna, rendem valiosa madeira para construção. Alguns cactos também apresentam importância farmacêutica.
Desde o momento que os antigos exploradores europeus avistaram-nos, os cactos despertaram muito interesse: Cristóvão Colombo levou o primeiro melocactus à Europa. Seu interesse científico começou a despertar no século XVII. Em 1737, vinte quatro espécies eram conhecidas, os quais Linnaeus agrupou, formando o gênero "Cactus".

Cultivo em vaso



Um bom substrato é essencial podendo ser composto da seguinte maneira: 50% de areia lavada de rio, 50% de terra vegetal. Pode ser acrescentado o húmus de minhoca na proporção de um terço do volume de terra vegetal. Os espécimes jovens não devem ser expostos diretamente ao sol o dia inteiro, precisando apenas de luminosidade intensa. A rega não deve ser excessiva, pois pode apodrecer o cacto.

Fonte: Internet



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