Brilhe a Vossa Luz



- Quem ainda se lembra da última vez em que olhou para o céu, numa noite estrelada de primavera?
 Não estou falando desse céu da cidade, onde as estrelas mal aparecem, ofuscadas pelas lâmpadas da iluminação pública, eu falo é de um céu de verdade.
Céu de interior...
Imaginemos uma noite de estrelas no interior, assim, num sítio, com tantas estrelas no firmamento que dá a impressão de que para apanhar uma delas, basta levantar o braço e estender a mão.
Pois é...
Num céu como esses, podemos observar claramente dois tipos de corpos celestes, quanto à sua natureza:
- os luminosos e os iluminados.
Os luminosos são aqueles que tem luz própria, como as estrelas por exemplo. Já os iluminados, recebem a luz dos luminosos.
São todos os demais corpos celestes: - planetas, satélites, cometas, etc...
Nossos exemplos mais conhecidos são o Sol e a Lua.
Não é preciso pensar muito para ver que o Sol é o luminoso, enquanto que a Lua é iluminada. - Ora, se a Lua é iluminada, isso quer dizer que ela não tem luz própria; portanto, recebe sua luz do Sol.
Então vem a pergunta:
- Se a Lua não tem luz própria, então como é que ela brilha?
 - A Lua brilha pela mesma razão que o fazem todos os corpos, ou seja, em virtude das leis físicas que regem os fenômenos ópticos.
- Só isso?
Só isso. Isso, e umas coisinhas mais...
Como essa é uma lei cósmica, vale em todas as circunstâncias, em todos os tempos, e todos os níveis da Criação.
Inclusive conosco, os seres humanos.
Foi o que Jesus disse quando afirmou:
Vós sois a luz do mundo.
Não se pode esconder uma cidade situada sobre uma elevação; nem se acende a candeia para colocá-la debaixo do alqueire, e sim no velador, para que ilumine à todos que estão na casa.
Resplandeça, pois, a vossa luz diante dos homens, a fim de que eles vejam as vossas boas obras e glorifiquem vosso Pai que está nos céus.

(São Mateus, Capítulo V, versículos 14 a 16).
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