Gratidão e evolução espiritual


Todas as criaturas têm papéis de relevante importância a desempenhar no universo, permitindo que a consciência reflita as ocorrências do cosmo e logre introjetá-las na consciência individual, por fim na coletiva. Herdeiro das experiências pessoais, o ser humano é convidado a crescer em cada etapa do seu processo de desenvolvimento ético-moral, experienciando pequenos valores que se transformam em significados profundos. A solidariedade, por exemplo, raramente é exercitada como aplicativo gratulatório, devendo ensejar o hábito de ser-se útil, de estar-se vigilante e lúcido sempre para ajudar, contribuindo em favor da mudança para um patamar histórico e moral mais elevado. Essa cooperação expressa-se mediante o interesse de tornar a existência na Terra mais feliz, diminuindo os nexos de atritos e de desconforto moral, social e econômico, através das pontes da gentileza e do auxílio que se pode colocar ” a disposição daquele que o necessita. Esse esforço faculta consciência ao ego sobre a sua responsabilidade de superar a sombra e vincular-se ao self em ação dinâmica e portadora de edificações significativas. Tal conduta favorece o indivíduo com a alegria de viver, auxilia-o na libertação do estresse, evitando que tombe na neurastenia e na depressão. Exercitando-se o sentimento gratulatório, automatiza-se o comportamento que se fixa no inconsciente, passando a exteriorizar-se noutras oportunidades sem nenhum esforço. Ampliando o elenco da gratidão, vale considerar-se a ternura que vem perdendo espaço no comportamento dos indivíduos armados contra as ocorrências perturbadoras, e praticamente só é expressa nos relacionamentos mais íntimos, nos momentos de emoção afetiva especial entre os familiares e amigos mais próximos. A ternura, no entanto, deveria ser uma conduta natural, irradiante gentileza e prazer na convivência com tudo quanto cerca o indivíduo. A gratidão contribui para essa batalha silenciosa que se trava na psique , porque oferece uma visão ampla do mundo e profunda de todos aqueles que fazem parte do círculo das amizades humanas.” 

Autor: Joanna de Ângelis Psicografia de Divaldo Franco. Livro: Psicologia da Gratidão
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