O amor que tenho é o que dou


Somente se dá aquilo que se possui.
Como, pois, exigir amor de alguém que ainda não sabe amar?
Como requisitar respeito e consideração de criaturas que não atingiram o ponto delicado do sentimento que é o amor?
 
Quem dá afeto recolhe a felicidade de ver multiplicado aquilo que deu, mas somente damos de conformidade com aquilo de que podemos dispor no ato da doação.
 
Uma das características mais tristes dos que dizem saber amar é a atitude submissa dos que nunca dizem “não”, convencidos de que, sendo sempre passivos em tudo, receberão carinho e estima. Esse tipo de comportamento leva as pessoas a concordar sempre com qualquer coisa e em qualquer momento, trazendo-lhes desconsideração e uma vida insatisfatória.
 
Requisitar dos outros o que eles ainda nao podema dar é desrespeitar suas limitações emocionais, mentais e espirituais.
Forçar pais, filhos, amigos e cônjuges a preencher o teu vazio interior com amor que não dás a ti mesmo, por esqueceres teus próprios recursos e possibilidades, é insensato de tua parte.
 
É dando que se recebe, portanto, cabe a ti mesmo administrar tudas carências afetivas e fazer por ti o que gostarias que os outros fizessem.
Não peças amor e afeto. Antes de tudo, dá a ti mesmo e em seguida aos outros, sem mesmo cobrar taxas de gratidão e reconhecimento.
 
Importante é que sigas os passos de Jesus na doação do amor abundante, sem jamais exigi-lo de ninguém e sem jamais esquecer que és responsável pelos teus sentimentos.
 
Trecho retirado do livro “Renovando Atitudes” de Hammed
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